terça-feira, 19 de outubro de 2010

QUANDO VOCÊ ME CHAMA DE MEU AMOR....


São estribilhos de arco-íris que repetem-se
No mais rigor azul do céu,
Turbilhões de sóis irisados,
Que extravasam por entre nuvens baças
São estrêlas irrefreáveis,
Que quedam-se,rentes a mim
Espetando-se ao chão da ilusão dos meus dias
É ver-e-ver teus olhos ciosos,
Que querem absolutos,a paixão encegueçida
Quando você me chama de meu amor....
Faz-me,sorrir as maçãs do meu rosto,
Exposto às tuas retinas amorosas
Salva-me, no ápice das tuas surprêsas,
No hiato,insuspeito,dos  silêncios
Ao meu coração que aprende
Uma nova lição de entrega,sem tirania
Às insígnias dos teus insanos desejos,
Que como sina e fado, não escapo
Quando você me chama de meu amor...
Abandono-me em ti...
 
 Vilma Belfort 
 
 

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