sábado, 29 de maio de 2010
Cartilagem
Se fôsse o amor
Por tôda uma vida inteira
Porção sublime
Que se deixasse crescente
A desvelar-se,simples
Do coração...
Se fôsse o amor
Tudo o que é....
Porção sublime
Que se deixasse crescente
A desvelar-se,simples
Do coração...
Se fôsse o amor
Tudo o que é....
Vilma Belfort
Conheça Vilma Belfort
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Natureza d’água
Água da vida
Água da morte
Sobra no sul
Falta no norte
Água da chuva
Água do rio
Hoje em abundância
Amanhã ninguém viu
A água aparece
A sede termina
Água demais pode até virar sina
Levou desse mundo...os filhos de Catarina
Roberto Facoro
Estou bem?
O que houve comigo?
Não consigo escrever
Raciocinar e me inspirar
Minha cabeça só fica a pensar
O que será do resto do dia?
Do tempo na semana?
Da esquina sem dono?
De mim sem a poesia?
E o amor que é passageiro
Que basta num derradeiro olhar
Palavras, palavras, fala, fala
Gastando saliva sem parar
O que houve comigo?
Já não levo nada a sério nesse mundo
A piada já é viver no circo
Quando o palhaço se afasta de tudo
Marcelo Cândido
Paixão incondicional
Sinto-me atraída pela noite
Pelas estrelas e pelo luar,
Pelo imenso horizonte
Que me rodeia que me seduz.
Seduz de tal forma, que me apego
E me entrego a tão grande magia
Então me achego, sei esta comigo,
E que ela hipnotizadora, não me deixa só.
E por me sentir segura, acolhida.
Desejaria, se pudesse não houver dia,
Pois ao dia fico retraída
Além disso, o sol me cega, deixa-me
[a mostra],
A luz do sol, a pele lesa
Por isso ao dia refuljo - me a sombra,
E por seqüência o brilho, a luz da lua
Igualmente das estrelas, me agrada e deslumbra,
Meus olhos necessitados de algo ameno.
Quão fascinante é à noite
Sem palavras fico a vagar
A tão segura e escura noite
E logo por esta, fui me apaixonar.
Arielly Ribeiro
Desejos da Flor!
Não se detenhas...
Eis a flor desabrochada,
Suave perfume exala,
Essência adocicada.
Ah, beija – flor!
Em tenro cálice a seiva aguarda-te...
Ansiosa para ser degustada.
Afaste as pétalas delicadas,
Da rosa rubra apaixonada.
Beije, sugue com ardor...
Dos recôncavos o licor,
doce mel do amor.
Eis a flor desabrochada,
Suave perfume exala,
Essência adocicada.
Ah, beija – flor!
Em tenro cálice a seiva aguarda-te...
Ansiosa para ser degustada.
Afaste as pétalas delicadas,
Da rosa rubra apaixonada.
Beije, sugue com ardor...
Dos recôncavos o licor,
doce mel do amor.
Márcia Costa
Sequestro Consentido
Leio teóricos
E a poesia
Vem
Me sequestra
Ilógicos
Ela me abraça
Aperta
A insana
E me coloca em uns braços
E seu mel derrama
Meteóricos teóricos
E a poesia
Vem
Me sequestra
Ilógicos
Ela me abraça
Aperta
A insana
E me coloca em uns braços
E seu mel derrama
Meteóricos teóricos
Tânia Meneses
Sem critérios
Aqui estou
Oh! Amor
Quero-te oh!
Meu amor estonteante
Estou submergindo
No âmago dos sentidos
Intensos desejos
Minha alma clama
Delirando
Sem explicação
Neste estranho lugar
Não sei onde
Não me importa
Nada sei
A espera estou
Tudo teu desperta meus sentidos
Minha alma insiste em encontrar a tua
Transporto-me
Sem resistências
Meu corpo pede teu corpo
Dele exala desejos
Perfume de mil jasmins
Tu me sentes
Vem a mim
Arrebata-me
Envolvemo-nos
Supiros ecoam
Saboreio teus lábios
Mãos, corpo, explosão
Ardente amor
Adormeci nos teus braços
Despertei no teu beijo
Oh! Não me peçam critérios
Luamor
Conheça Luamor
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Operária do Jardim
Trabalha no jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
Trabalha sem pensar,
Sem parar, sem descansar.
Pára para se alimentar,
Mas não pode demorar.
Volta logo para o jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
Está é sua sina.
-Que vida! Que rotina!
Como é grande esse jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
Vive a Coletar,
-Quanto trabalho! Preciso trabalhar!
Ainda falta um pedaço do jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
Ouve de uma colméia:
Zum! Zum! – Onomatopéia!
De uma abelha de jardim,
Ai de mim! Ai de mim!
(Publicado na Coletânea "Usina das letras 10 anos". Lançado na Bienal do Livro de 2009)
A tua espera
Beija-me, que eu te quero.
Beija-me, que eu te espero.
Já esperei tanto, que estou cansado
Já implorei tanto, que minha voz já não que sair
Te esperei tanto, e você não veio
Passou tantos anos
E eu ainda não creio
Que o nosso amor seja impossível
Que você seja insensível
E não queira me amar
Procurei por resposta
No rio e no mar
E ainda estou aqui parado
A te esperar.
Edinan Almeida
Canção Para Uma Valsa Lenta
Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo...
Minha vida não foi um romance...
Minha vida passou por passar.
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...
Pobre vida… passou sem enredo...
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance...
Ai de mim… Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... de um gesto... um olhar...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo...
Minha vida não foi um romance...
Minha vida passou por passar.
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...
Pobre vida… passou sem enredo...
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!
Minha vida não foi um romance...
Ai de mim… Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso... de um gesto... um olhar...
Mário Quintana
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Pai e filho
Sua razão de vida retirada,
Seu pequeno afastado,
E uma grande comoção,
Há tempos não chorava.
Seu pequeno afastado,
E uma grande comoção,
Há tempos não chorava.
Paralisada nas letras,
Divorcio a liberdade de interferência,
Repugno a farsa da razão,
Não aceito a severidade sem coração.
O bem não pode ser dado com o sofrimento alheio,
A racionalidade e bons costumes não se mantêm,
Distanciados das experiências e convivência.
A separação assassina o desenvolvimento,
Atrapalha a história, a defesa, a união.
Os seres mortos se descenderam.
Divorcio a liberdade de interferência,
Repugno a farsa da razão,
Não aceito a severidade sem coração.
O bem não pode ser dado com o sofrimento alheio,
A racionalidade e bons costumes não se mantêm,
Distanciados das experiências e convivência.
A separação assassina o desenvolvimento,
Atrapalha a história, a defesa, a união.
Os seres mortos se descenderam.
Veronica dos santos ribeiro
Meu fim...
Um dia eu sei
Que essa corpo
Que hoje uso
A terra irá usar
No imenso obscuro
Ficará minha alma
Não irei mais
Cantar meus versos
Pois não terei
Voz para proclamar
Que essa corpo
Que hoje uso
A terra irá usar
No imenso obscuro
Ficará minha alma
Não irei mais
Cantar meus versos
Pois não terei
Voz para proclamar
Não irei mais
Ver a vida
Pois não terei olhos para enxergar
Não irei mais
Proclamar meu amor
Pois não terei sentimento
Minha alma vagará no vento
Ficarei mudo
E de mim só sobrarão
Lembranças...
E esse será,
O meu fim.
Edinan Almeida
(Publicada no Poetas Del mundo)
sábado, 22 de maio de 2010
ALCOOLOTRAS(ou VIVOLOTRAS)
(Do Caos a Cana)
Bebendo goles de Vida no Boteco do Mundo
bebendo e bebendo e goles e goles de Vida
diversas mesas
,nada de fronteiras
e pessoas diversas
no mesmo Boteco do Mundo
bebendo goles e goles de Vida.
Há o ânimo
de encher o copo e o corpo de Vida
até o bico
,de erguer o copo e o corpo cheios de Vida
e brindar e beber com vontade a Vida.
Morreremos bêbados de Vida nesse Boteco do Mundo.
E viverá bêbado por termos vivido o Boteco do Mundo.
Não deixem que fechem esse Boteco,o Mundo!o deixem que proíbam o consumo dessa bebida,a Vida!
(Clique na imagem)
Poesia
Poesia é o sentimento guardado, não falado, por vezes, nem sentido.
É desabafo de um coração que vive, não apenas pulsa.
Poesia é o que há de mais abstrato.
É a alma que se manifesta em sua mais bela forma.
Poesia é perceber a simplicidade e pensar na sua complexidade.
É deixar o pensamento viajar sem rumo e sem nenhum limite de longevidade.
Poesia é sentir as emoções da forma mais intensa.
É saber que nada faz sentido se não vier do coração.
Poesia, um encantamento, um mergulho em si, um ato de amor.
É tudo e é nada.
Depende de quem lê.
Nathi Santis
Sonhos e Solidão
Na emoção desvairada
senti a dor da solidão.
Cobriu meu corpo de devaneios,
desejos perdidos no chão.
Os mares perderam as águas,
e as nuvens a imensidão.
Perderam-se sonhos e inocência,
na calada da escuridão.
Penetrou nos lábios do abismo
entrando em contradição.
E o sonhos, sem sonhos, cobertos de sonhos,
jogados em vão.
Um abraço quente,
sem braço e sem mão.
Despiu da tatuagem,
do ventre do coração.
Fugi dos pesadelos
que cercavam minha noção.
E meus sonhos por pesadelos
é só solidão.
(Publicado no Livro "4 Faces e o Amor" (2010) pela editora Pragmatha)
Fábio Aiolfi
Conheça Fábio Aiolfi
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3x4
Olho-te... Num esfôrço descomunal Para que saía daí Dessa tua imageria insolvente Demarcada,nessa geometria De contornos estáticos Que viesse para mim À minha frente,dançando Dentro de um arco-íris de afetos Numa entrega infinita De envolventes desejos Olho-te... A fugir da moldura,passo a passo Como num truque, Pela primeira vez de uma nossa loucura Desenhando-o, ter vindo para mim Em verdades turquesas Olho-te... Sem os excessos Da minha lucidez No lousa lembrança, Que parece-me,intacta Que o passado derrama Na ameaça desse hiato, Escapas da tua marmorizada pose E, tua bôca adensa o silêncio, a beijar-me Teus olhos pedintes, gritam-me Em vozearia do teu coração, que chama-me Aos teus adventícios subterrâneos Às tuas instâncias secretas Onde nunca consegui chegar Na tua terra onde nunca pisei Olho-te... Contemplo,mais uma vez Em multidões de vêzes, o teu retrato É o teu rosto, para mim,assim exposto Encardido de amarelo pelo vigor do tempo Pela fuligem da saudade Por não conseguir Esquecer-te, Olho-te..... Conheça Vilma Belfort (Clique na imagem) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Pintura
Pintura
Mostra-se em sentimentos
Marca sim momentos
Uma arte que reluz
Um dom da vida
Os tons se misturam
Tornando-se pintura...
Pintura Divina
Simples quadro,
Mostra-se realidade
Cores e antiguidades...
Mostra uma vida,
Um sonho,
Momento de alegria
e magia!,
Mas que dom maravilhoso é a pintura!
Natane Almeida
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