quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ao Anoitecer

Quando a lua surgiu, eu a vi tristonho
Com a dor chicoteando o coração.
Fitava o céu, voava em  um doce sonho
Do amor que tenho à filha do patrão.

Em que doces fantasias me envolvi...
Se a vida fosse assim, como era linda,
Era a felicidade douta e infinda.
Mas nada disso eu vi!

Tinha apenas o amor em mim purgando,
Tinha apenas solidão.
E era um sofrimento doce e brando
Pela filha do patrão.

Geraldo Altoé

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