sábado, 26 de junho de 2010

Vida

É muito assim a vida,
Repleta de reticências e porquês,
Meio louca – meio lúcida,
Misto de Van Gogh e Monet.

É estranha – inquieta,
Grito soante na amplidão,
É a alma errante de poeta,
Palavra acesa – vulcão.

É uma estrada indefinida,
O ponto a ponto do crochê,
É uma canção resplandecida,
Com sonho, fantasia, papel machê.

A vida é página aberta,
Para receber a alaúde emoção,
Que a poesia manifesta,
É uma constante mutação.

É o meu olhar castanho de gratidão,
Pois, a vida me deu você. 

Deley
 Conheça Deley

Nenhum comentário:

Postar um comentário